sexta-feira, 4 de março de 2011

Exame laboratorial

Exame laboratorial é o conjunto de exames e testes realizados a pedido do médico, realizados em laboratórios de análise clínica, visando um diagnóstico ou confirmação para uma patologia ou para um check-up (exame de rotina).

Análises clínicas

As análises clínicas são executas por famacêuticos, biomédicos e médicos. Estes profissionais são supervisionados e tem seu trabalho validado pelo responsável técnico legal pelo laboratório clínico (RT no Brasil). A fiscalização do laboratório fica a cargo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e dos técnicos de nível superior por seus respectivos conselhos profissionais. No caso dos profissionais Bioquimicos (nao confundir com Farmaceutico-Bioquímico, no Brasil), o Decreto Nº 85.877, DE 07 DE ABRIL DE 1981, determina a direção, supervisão, programação, coordenação, orientação e responsabilidade técnica no âmbito das respectivas atribuições (artigo 1).
Nesta área, o analista clínico analisa os fluidos biológicos humanos ao passo que o patologista examina os tecidos através da análise microscópica de cortes histológicos.

Etapas do exame

A sequência de ações dentro de um laboratório onde são realizados exames laboratoriais inicia-se com a coletado material a ser analisado e termina com a emissão de um laudo diagnóstico.
Na fase pré-analítica, o paciente é orientado, é realizado a coleta, a manipulação e conservação do material que posteriormente será analisado. É nesta fase onde ocorrem a maioria dos erros. Logo após, serão analisados os materiais e será feito um laudo pelo profissional habilitado. A fase analítica, com os avanços tecnológicos é realizada através de aparelhos automatizados que garantem um maior percentual de acertos. E nesta hora o Interfaceamento Lablink é que proporciona ao laboratório uma total confiança nos resultados emitidos pelos equipamentos. Nos laudos, os principais erros são unidades erradas, erro de digitação, não informação de interferentes no exame, etc. Mas com o interfaceamento estes imprevistos é reduzido a zero.
Dentro deste contexto, existem diversos fatores que podem interagir com o resultado do exame, resultando em um falso-negativo ou falso-positivo: medicamentos utilizados pelo paciente, sua resposta metabólica, jejum, transporte do material, centrifugação, metrologia, reagentes, calibração e manutenção dos equipamentos, entre outros.

Principais áreas no laboratório hospitalar

Dentro de um laboratório hospitalar de análises clínicas existem 5:
  • Hematologia
  • Microbiologia
  • Imunologia
  • Bioquimica
  • Parasitologia
Atualmente, com o objetivo de obter respostas mais rápidas, a fim de otimizar o tempo do profissional, muitos exames estão sendo realizados por aparelhos automatizados. Este fato permite uma análise em maior escala e propicia aos clínicos uma resposta mais breve do estado fisiológico do paciente, possibilitando uma intervenção mais ágil, aumentando assim a possibilidade de salvar mais vidas humanas. Setores como a microbiologia e outros onde existem alguns exames de maior especificidade, continuam a executar sua atividades manualmente, seja por possuir uma menor rotina, ou por ainda não estarem com métodos automatizados padronizados.
Os fluidos mais comuns para exame são: sangue, urina, fezes e expectoração. No entanto em ambiente hospitalar poderá ser encontrado ainda: liquido sinovial, pleural, céfalo-raquidiano, pus, entre outros.
Entre os exames solicitados com maior frequência temos: hemograma completo, bioquímica do sangue (dosagem de glicose, ureia, creatinina, colesterol total e fracções, triglicerídeos, ácido úrico, etc), hemostasia (coagulograma), imunologia (teste imunológico de gravidez, teste luético, antiestreptolisina o, proteína c reativa, etc), exame parasitológico de fezes, sumário de urina, culturas bacteriológicas, antibiograma, etc.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LABLINK e o HEMOGRAMA

COMO É FEITA A COLETA

O sangue é colhido com um anticoagulante, para se evitar sua coagulação. Após a coleta com seringa descartável, o sangue é transferido para um tubo de ensaio de vidro, que deverá ser rotulado com o nome do paciente e lacrado com tampa. Não é necessário jejum, mas recomenda-se 24 horas sem prática de exercícios físicos e 48 horas sem consumo de bebida alcoólica. Deve-se perguntar ao paciente se faz uso de algum medicamento, ou se fez uso nas horas antecedentes ao exame, pois alguns remédios podem interferir nos resultados do exame. Após a coleta, o tubo deverá ser enviado a um laboratório capaz de fazer o hemograma.

COMO É O PROCESSO MANUAL

Contagens manuais do número de hemácias, plaquetas e leucócitos podem ser feitas em câmara de Neubauer, após uma diluição prévia do sangue. O método dificilmente é usado, sendo usado em poucos casos de dúvidas da metodologia automática .
O esfregaço de sangue é usado para fazer uma diferenciação entre os leucócitos, isto é, fazer uma contagem do número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, chegando-se a uma porcentagem de cada célula encontrada, processo usado também para avaliar a série vermelha e as plaquetas. É feito com uma pequena gota de sangue posta sobre uma lâmina de vidro onde o técnico fará um esfregaço, arrastando a gota de sangue com outra lâmina para formar uma película. O sangue tem que ser homogeneizado antes de se fazer o esfregaço para que as células estejam bem distribuídas. O esfregaço é corado com Leishman ou Giemsa e observado em microscópio.
A vantagem de se fazer um esfregaço é que algumas células podem ser contadas erradamente pelos processos automáticos. Alguns aparelhos não contam células imaturas e podem levar a um erro quanto a um diagnóstico de leucemia. O esfregaço, porém, deve ser avaliado por pessoal experiente.

PROCESSO AUTOMÁTICO (INTERFACEAMENTO LABLINK)

Hoje em dia o hemograma é feito em aparelhos que usam uma pequena quantidade de sangue. Há dois sensores principais: um detector de luz e um de impedância elétrica.
As células brancas, ou leucócitos, podem ser contadas baseando-se em seu tamanho ou avaliando-se suas características. Quando a contagem é baseada no tamanho das células, o aparelho as diferencia por 3 tipos: células pequenas (linfócitos), células médias (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e células grandes (monócitos). Esse primeiro tipo de aparelho requer uma contagem manual de células, pois não diferencia as células de tamanho médio, podendo omitir uma eosinofilia, por exemplo. Os que utilizam o método de características das células são mais precisos.
Em relação a série vermelha, o aparelho mede a quantidade de hemoglobina, o número de hemácias e o tamanho destas, realizando cálculos para chegar ao valor do hematócrito e os outros índices hematimétricos. As plaquetas também são contadas por aparelhos.
Após realizados todos os testes, estes resultados são passados para um computador externo, através de cabos de conexão, chegando ao interfaceamento Lablink, onde o mesmo irá interpretá-los e divulgá-los aos médicos responsáveis que irão repassá-los aos seus pacientes. Com medidas precisas e laudos confiáveis.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

LABLINK 2011

A Lablink Interfaceamentos abre 2011 com grandes perspectivas em relação ao mundo tecnológico com inovações em seus produtos. Desafios a serem alcançados com muito trabalho de sua incançável equipe de técnicos e analistas vão marcar este ano em que estaremos presente no 45º Congresso Brasileiro de Patologia Clinica que se realizará em Florianópolis/SC no mês de Agosto.
Fiquem atentos, mais novidades estão vindo por aí.
Abraços Lablink.